quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sparkle...

Ao fim de muito tempo volto a deixar aqui mais um pedaço de mim.

Engraçado como esta vontade de aqui voltar apareceu assim do nada; como uma faisca que não sei a origem! :)

Assim para espero eu, este "recomeço" deixo como "era" habitual uma música :)

"I searched my head
For some old spark
Fell around the place, stumbling in the dark..."


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Are You The Favorite Person of Anybody?

Hoje deixo aqui uma curta-metragem, bem é mais do que uma curta-metragem, é mais uma questão de reflexão; És a pessoa favorita para alguém?

É engraçado as três distintas respostas presentes neste pequeno filme, no meu entender uma das pessoas quer ser a pessoa favorita de alguém, mas ao mesmo tempo receia não o ser; outra das pessoas, mesmo tendo uma companheira acredita que não é a pessoa favorita para alguém, tentando-se colocar como realista e a terceira é aquela pessoa que mostra medo até em pensar numa resposta para a questão...

Deixo aqui não só a questão se és a pessoa favorita para alguém, mas também com qual destas três pessoas te mais identificas.

Fica bem!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"Dum spiro, spero"

Desde algum tempo tenho sempre presente o seguinte pequeno e antigo ditado ditado em latim: "Dum spiro, spero". Por alto significa que enquanto viver terei esperança. Esperança de fazer aquilo que ainda não consegui fazer, esperança de fazer aquilo que me faça sentir vivo.

Neste sentido, partilho aqui, um excerto de um livro, o qual já aqui publiquei pequenos excertos; chama-se O Livro das Emoções e é da autoria de Laura Esquivel.

Neste excerto encontrei uma imagem muito parecida da minha imagem de vida.

Fica bem.


"A vida, finalmente, não é mais que um conjunto de recordações, imagens, risos, lágrimas, através dos quais adquirimos consciência daquilo que somos. E vale a pena vivê-la? Definitivamente, sim. Não obstante o sofrimento, a tristeza, o isolamento em que possamos às vezes cair, é precisamente nesses momentos que nos perguntamos: qual é o sentido da minha existência? É então que surge uma voz dentro de nós. Uma voz discreta, quase inaudível, que não ousa expressar-se porque o mundo lhe nega o direito de se afirmar. É nesses momentos de solidão, quando o «ruído» do mundo é afastado, que podemos ouvir a alma dizer-nos que o único e verdadeiro valor é o amor. Só na inactividade descobrimos que aquilo que nos mantém com vida não é a recordação do carro que comprámos, nem dos deveres cumpridos, ou do tempo que passámos em burocracias, mas a esperança de fazer tudo aquilo que não fizemos: dizer às pessoas que nos rodeiam aquilo que significam para nós, dar um abraço a um amigo perdido, partilhar uma tarde de riso com os nossos filhos, contemplar uma chuva de estrelas, dar um beijo de amor ao nosso companheiro, amar, amar, amar.
Estou convencida de que no dia que tenha de partir deste mundo, os sons e as imagens que me acompanharão não serão os dos meus arquivos em perfeita ordem, nem o ruído do motor do meu carro. Serão a imagem do meu pai de braços abertos a acolher-me quando eu dava os primeiros passos, a do nascimento da minha filha, a da minha mãe agasalhando-me, o olhar do meu marido, os beijos, os risos, os abraços, o amor partilhado."
by Laura Esquivel, in Livro das Emoções

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

de certeza hoje...

À já algum tempo que não me dedicava a este espaço; por várias razões, ficava sempre em pensamento deixar mais um pouco de mim por cá.... Era sempre o talvez amanha!

Para recomeçar deixo aqui uma música, e espero eu não demorar a cá voltar.

Fica bem!


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Medo...

O peso que os valores têm nesta sociedade em que vivemos está desequilibrado.

O conceito de valores está muito desfigurado; para mim, os valores são princípios, conceitos de justiça, de igualdade e respeito; mas nesta sociedade em que vivemos vejo que valores têm um significado muito diferente.

Vivemos numa sociedade em que os princípios do poder e do dinheiro estão acima de tudo, em vez de pensar na sociedade, pensa-se no individual.

Se neste momento a nossa sociedade está a viver numa época muito difícil, em que que as diferenças estão cada vez mais acentuadas, em que quem ainda se rege pelos princípios verdadeiros a que chamamos valores são constantemente atropelados pelos que têm a nova mentalidade, de injustiças e sem consciência de sociedade; eu tenho medo.

Tenho medo pelo futuro, tenho medo que as próximas gerações não sejam conscientes, não sejam solidárias com a sociedade, não seja responsáveis pela construção de uma sociedade forte de raiz; tenho medo que seja necessário uma guerra para que a sociedade se regenere numa sociedade mais justa, solidária e que tenha um princípio global e não individual.

sábado, 8 de maio de 2010

Momento presente versus momentos futuros…

Há uma enorme dificuldade de viver a vida no memento presente, sem a viver com o momento futuro em mente; sendo que esta dificuldade se aplica não só a mim, mas também, pelo que vejo, aos que me rodeiam.

Alguém me disse que a dificuldade que encontra no momento presente é que esse presente não é cor-de-rosa.

Mas penso que a parte mais importante desse momento não é tanto a sua cor, mas sim a luminosidade desse momento, luminosidade como a intensidade em como se vive esse momento.

Posso comparar estes momentos, ao nosso sentido visual; os nossos olhos têm cerca de 120 milhões de células para a detecção da luminosidade, ou seja, detecção dos tons de cinza; e só cerca de 6 milhões de células responsáveis pela detecção da cor; para não falar de que cada célula que detecta os tons de cinza são cerca de 100 vezes mais sensíveis que as de detecção de cor.

O que retiro daqui?... Que talvez, como a natureza nos mostra, a cor do momento não seja o mais importante, mas sim a sua intensidade. Que interessa ser cor-de-rosa se é pouco brilhante?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

But life is bigger...

Depois de um tempo sem actualizar este blog, senti necessidade de aqui postar algo depois de uma noite mal dormida; de uma noite se insónia..

Quem nunca sentiu a sensação que já falou de mais, mas mesmo assim não disse o suficiente?

Quantas vezes não juramos ter ouvido algo, ter visto algo?

Quantas vezes já não demos por nós de joelhos, fracassados?

E quantas vezes não pensamos: e se as fantasias se realizassem?

Mas a vida é maior que isto...


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Validation...

Depois de um tempo sem aqui aparecer nada de novo, durante um período em que simplesmente não encontrava nada para partilhar; venho aqui deixar uma curta metragem que fala da necessidade que as pessoas têm por receber palavras de apreço.

Uma curta metragem que mostra que não é assim tão difícil de ajudar a melhorar as coisas; não é tão difícil assim fazer as pessoas sorrirem.

Aqui fica então, espero que seja do vosso agrado.
Fiquem bem.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Depois de algum tempo, você aprende...

Até à bem pouco tempo não conhecia nada do trabalho se Sir William Shakespeare; com certeza todos já ouviram falar dele.

Com o passar do tempo fui conhecendo excertos do seu trabalho, e vim a descobrir que para além de um romancista e dramaturgo de enorme qualidade foi também um pensador de primeira linha.
Até agora todos os textos da sua autoria que leio me cativam.

Deixo aqui, um texto a que lhe é atribuída a autoria e que também me cativou.
Não existe palavra que consiga acrescentar ao texto, ele vale por si só.

Espero tirar o melhor proveito deste pedaço de conhecimento.
Fica bem.

"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

sábado, 2 de janeiro de 2010

honestidade...

No começo de um novo ano, e de uma nova década, encontrei algo que me nos dias que correm é difícil de encontrar.
Encontrei uma demonstração inequívoca e simples de honestidade, praticado por um jogador de futebol profissional
Honestidade que no meu entender é uma dos princípios que mais falta faz a esta sociedade.

"Honestidade é uma virtude humana e significa falar a verdade e/ou executar um trabalho sem enganar ou fraudar. O fundamento da honestidade é refletido no termo honra.
No sentido mais amplo é o ato, qualidade, ou condição de ser honesto. Isto pode incluir ser a pessoa ou instituição verdadeira em seus atos e declarações, não propensa a enganar, mentir ou fraudar; sem malícia
." in http://pt.wikipedia.org/wiki/Honestidade

Fica o exemplo então deste acto de honestidade por parte de um profissional de uma área onde a honestidade não é das coisas que mais abunda.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Bom Natal :)

So para desejar a todos um excelente Natal :)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Tempo...

À já algum tempo que não actualizava este meu blog; não ando esquecido, mas sim demasiado ocupado com trabalhos para a faculdade... pois é, o tempo é uma coisa importantíssima nos dias que correm, e é tudo uma questão de boa gestão desse tempo que a vida nos entrega.

Pois o tema deste post é o tempo; e é neste princípio que vos deixo um texto, verídico, de uma explicação, e um ensinamento no meu ponto de vista importante de como devemos organizar a utilização do nosso tempo.

Espero que possas tirar uma boa conclusão deste pequeno ensinamento que partilho contigo.
Fica bem.

"Um consultor, especialista em Gestão do Tempo, quis surpreender a assistência numa conferência.
Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga. Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com pedras do tamanho de um punho e perguntou:

Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?

Depois dos assistentes fazerem as suas conjecturas, começou a meter pedras até encher o frasco. Depois perguntou:
Está cheio?

Toda a gente olhou para o frasco e concordou que sim.

Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha. Meteu parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços que deixavam as pedras maiores. O consultor sorriu com ironia e repetiu:
Está cheio?

Desta vez os ouvintes duvidaram:
Talvez não.

Muito bem!

E pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia filtrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.
Está cheio? perguntou de novo.

Nao! Exclamaram os assistentes.

Bem dito! E pegou numa jarra de água, que começou a verter para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.
Bom, o que acabámos de demonstrar? Perguntou.

Um ouvinte respondeu:
Que não importa o quão cheia está a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais coisas.

Não! Concluiu o especialista:

O que esta lição nos ensina é que se não colocam as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois.

Quais são as grandes pedras nas nossas vidas?
Os nossos filhos, a pessoa amada, os amigos, os nossos sonhos, a nossa saúde, nós próprios.

Lembrem-se: ponham-nas sempre primeiro.
O resto encontrará o seu lugar!"

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O que é verdadeiramente importante na vida...

À já algum tempo que não escrevia no blog. Tem sido uma época de bastante trabalho para a faculdade, sem grande tempo livre.

Engraçado que, esta semana já mais calma, lendo uns textos na internet, encontrei um que é uma verdadeira reflexão do que é importante nesta vida, do tempo que às vezes perdemos.

Porque é que há pessoas que perdem tanto tempo só pensando em ganhar a maior quantidade de dinheiro possível, as vezes sem olhar a meios; sendo que mais cedo ou mais tarde, os seus objectivos são fazer aquilo que podiam fazer com pouco dinheiro?

Aqui fica então a reflexão de que falo, fica bem!


"Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu os parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para os pescar.

- Pouco tempo, respondeu o mexicano.

Em seguida, o americano perguntou por que é que o pescador não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.

O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender às necessidades imediatas da sua família.

O americano voltou a carga:
- Mas o que é que você faz com o resto do seu tempo?

O mexicano respondeu:
- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a siesta com a minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com os meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.

O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:
- Eu sou formado em administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria de deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida, para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria a sua empresa em expansão.

- Mas, senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o pescador.

- Quinze ou vinte anos - respondeu o americano.

- E depois, senhor?

O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.
- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital da sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.

- Milhões, senhor? E depois?

- Depois - explicou o americano - você reformava-se.

Mudar-se-ia para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com os amigos..."

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sometimes I feel the fear of uncertainty stinging clear...

Porque somos nós que temos que assumir o volante das nossas vidas, nó é que guiamos as nossas próprias vidas. Por isso deixo aqui uma música que me acompanhou bastante até este ponto da minha jornada, e continuará a acompanhar.

Espero que te diga algo.
Fica bem.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

heartbeats...

À já algum tempo que não posto aqui uma música; talvez por não me lembrar de nenhuma que nos vários momentos porque tenho passado me tenha chamado a atenção.

Ao fim então deste tempo deixo aqui uma música que ouvi esta madrugada quando me deslocava para a faculdade. Uma música que nos fala essencialmente daquilo que nos faz viver, o o bater do coração.

Engraçado como é atribuído ao coração um papel importante no que toca a sentimentos, emoções... Eu sempre me considerei uma pessoa relativamente racional, normalmente dou prioridade à mente para pensar; mas claro que quando em certas circunstancias o coração acelera e passa ele a comandar... Como quem diz à mente "eu deixo-te o controlo enquanto eu quiser"... Enfim heartbeats de Jose Gonzalez.

Espero que gostes.
Fica bem.


sábado, 17 de outubro de 2009

viver e assumir riscos é complicado!...

Mais uma vez não vou dizer nada sobre este pensamento que vos deixo; ele diz tudo.
Fica bem!

"Vivemos num mundo de transferências.
Se pudermos, transferimos nossos problemas,
arrumamos culpados pelo nosso fracasso,
transferimos nossa felicidade para outras mãos,
nos transformamos em vítima na primeira dor.
E é difícil não ser assim,
porque viver e assumir riscos é complicado,
é preciso mais do que coragem,
é preciso amar-se de verdade.

Eis ai a chave para a sua libertação:
Goste-se!

Sinta prazer de estar em sua companhia!
Saiba de cor e salteado as suas qualidades,
ressalte seus dons, seja sábio:
ouça mais do que fala,
não se compare com ninguém,
tenha metas arrojadas,
tenha em mente o que deseja.

Preste atenção em você, no seu corpo,
cuide dos seus pensamentos,
cuido do seu nível de amor.
Respeite-se!

Tudo começa e termina em você.
Por isso, comemore-se!
Vibre com cada pequena conquista
e não desista de tentar,
quantas vezes a vida pedir, diga: presente!
Diga bem alto para a felicidade: "eu estou aqui!"

Sabedoria é seguir tentando,
com respeito, humildade e paz,
sabendo-se merecedor,
a vida lhe reconhecerá assim"


by Paulo Gaefke

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

um pedaço de texto...

Um pedaço de texto é o que deixo aqui hoje.
No livro que de momento estou a ler, li este texto que me marcou, que me fez marcar a página para que no dia seguinte pudesse partilhar esse pedaço de texto no meu blog.
O texto fala por si, não o vou comentar.
Aqui fica então.
Fica bem!

"Mesmo assim, continuaria a amá-lo, porque - pela primeira vez na sua vida - tinha consciência do que era a liberdade. Podia amá-lo, mesmo que ele jamais soubesse; não precisava da sua permissão para sentir a sua falta, pensar nele o dia inteiro, esperá-lo para o jantar, e preocupar-se com o que as pessoas podiam estar a tramar contra um estrangeiro.
Isso era liberdade: sentir o que o seu coração desejava, independentemente da opinião dos outros."

by Paulo Coelho in "O monte cinco"

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nenhuma coisa se nos mostra como é, contra a nossa vontade...

Já várias vezes aqui falei de aparências; na realidade eu não sou imune a este tema. Não sou imune aos erros causados por ela, nem tão pouco ao de bom que ela nos poderá trazer.

Na verdade as aparências estão na nossa mente; não são globais, são nossas.
São nossas na medida em que a aparência que uma coisa tem perante nós, não é necessariamente a aparência que tem perante os outros.

O porquê de a aparência não ser uma verdade global não sei; mas se é única na nossa mente, e é na nossa mente, não seremos nós próprios os causadores das aparências que as coisas têm?

Deixo aqui então um texto que me deixou a pensar.

"O nosso engenho todo se esforça em pôr as coisas numa perspectiva tal, que vistas de um certo modo, fiquem a parecer o que nós queremos que elas sejam, e não o que elas são. A razão é como um instrumento lisonjeiro, por meio do qual vemos as coisas, grandes, ou pequenas, falsas, ou verdadeiras. O nosso pensamento não se acomoda às coisas, acomoda-se ao nosso gosto. O amor, a vaidade, e o interesse são os moldes em que as coisas se formam, e se configuram para se apresentarem a nós; e com efeito nenhuma coisa se nos mostra como é, contra a nossa vontade."


Matias Aires, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna'

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pensamente barra Sentimento...

Já várias vezes me disseram que eu penso demais. Eu no geral não concordo, mas o que é verdade é que quando não consigo pensar não me sinto bem.

Sou dependente do pensamento e quando algo ou alguém, sem darem por ela, me proíbem de pensar; dou por mim a ressacar por falta dessa droga que me ajuda a viver com os sentimentos.

Deixo aqui um texto de Vergílio Ferreira.
Fica bem.

"Ter uma ideia, um pensamento sobre o que nos aflige é estar longe dele. Sofrer é não pensar ainda, para fora do sentir as coisas num baque na alma. Mas pensar é ao menos ainda viver ao pé do que nos comove. Não me é fácil pensar hoje seja sobre o que for. Como água por borracha, as coisas passam por mim e deixam-me intacto. Que significa no fim da vida o que problematizámos na plenitude? O que ficou foi apenas um difuso sentir com um grande encolher de ombros no meio e um manguito na consciência."

by Vergílio Ferreira in Contra a Corrente I

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Escrever...

A principal razão de manter este blog é a possibilidade de escrever; pois mesmo não sendo bom a escrever, o acto em si faz com que crie ideias, que as que já existem fluam, e até mesmo faz com que tenha maior facilidade de compreender essas ideias.

Isto é uma das razões porque mantenho este registo digital, a minha pequena gota no enorme oceano que é a internet.

Acabei recentemente de ler o livro “Maktub” de Paulo Coelho, onde encontrei o pedaço de texto que deixo em baixo. Este texto fala da importância que pode ter a escrita, dá razão à minha razão.

De notar também que o próprio nome do livro, “Maktub” está relacionado com a escrita, pois esta palavra de origem árabe significa "está escrito"; uma engraçada coincidência.

Fica bem!

“Escreva. Seja uma carta, ou um diário, ou apenas algumas anotações enquanto fala ao telefone – mas escreva.
Escrever aproxima-nos de Deus e do próximo.
Se você quiser compreender melhor o seu papel no mundo, escreva. Procure colocar a sua alma por escrito, mesmo que ninguém leia – ou, o que é pior, mesmo que alguém acabe por ler o que você não queria. O simples facto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com clareza o que nos cerca. Um papel e uma caneta operam milagres – curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida.
A palavra tem poder.”

by Paulo Coelho in “Maktub”