quinta-feira, 28 de maio de 2009

O prazer em expectativa...

Passei a maior parte da quarta-feira a matutar o porque da falta de sono; é interessante em como a realidade o fez.

Quando desejamos algo, podemos ter ou não ter esperança de que o desejo se concretize. Podemos desejar muitas coisas sem ter esperança, posso desejar que me saia o euro milhões, mas não tenho esperança que aconteça; e por outro lado podemos desejar algo que temos muita esperança que aconteça, que queremos muito que aconteça.

O que é a esperança então?
É a forma de prazer em expectativa; é o vivermos a realidade que desejamos no nosso imaginário.

Quando é que a esperança me tira o sono?
Quando vejo realmente que a esperança não é mais do que o desejo espelhado no nosso imaginário, e não na nossa realidade.

Enfim, é tramado quando sincronizamos os nossos mundos, e reparamos que são realidades diferentes!

Se vou deixar de ter esperança?
Não porque sempre fui e serei um homem de esperança!

Fiquem bem.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Os nossos erros e o nosso destino...

Hoje comecei cedo a errar; logo de manha numa avaliação de conhecimento de uma unidade curricular, depois de uma noite mal dormida, não sei bem o porque.

E como embora não pense que os erros nos definem, mas sem sombra de dúvida são impossíveis de corrigir, o que está feito feito está; podemos atenuar os seus efeitos, mas não corrigi-los.

Por isso deixo-vos um pensamento sobre os erros e o destino de Alexander Puschkin, que foi um importante romancista e poeta russo.

Fiquem bem.

"Apercebo-me dos meus erros, mas não os corrijo. Isso só confirma que podemos ver o nosso destino, mas somos incapazes de o mudar. Apercebermo-nos dos erros é reconhecer o destino, e a nossa incapacidade para os corrigirmos é a força do destino. Apercebermo-nos dos erros é um castigo pesado. Seria muito mais fácil considerarmo-nos bons e culparmos os outros todos, encontrando consolação na ilusão da vitória sobre o destino. Mas mesmo essa felicidade não me é dada."

domingo, 24 de maio de 2009

It's the only one you've got...

Hoje deixo-vos uma mais uma música, esta dos 3 Doors Down, em relação esta música não preciso de dizer muito, a própria música em si já o diz.

Uma mensagem de grande importância pois realmente, e como eu já tenho ideia disso, nós não somos definidos pelos erros que cometemos, mas pelo contrário, os nossos erros podem definir aquilo que não somos.

Uma mensagem de co-rangem para combater a inércia de nós próprios; uma mensagem que eu próprio devia aproveitar, mas está difícil; espero que haja quem tire maior proveito do que eu desta mensagem.

Fiquem bem.

PS.: Às vezes estar atento a músicas, filmes, livros, etc que não constem de grande conhecimento nas massas encontramos puras pérolas para nos ajudarem a viver melhor; basta estar atento!


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Hoje deu-me para isto, e vendo bem as coisas podia-me dar para pior.
Deixo-vos uma história à já muito tempo do meu conhecimento. É uma história engraçada, que alguém inventou para nos explicar algo que nos é difícil de compreender, mas que lá por ser difícil para compreendermos não signifique que assim não seja.

Fiquem bem.


"A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa. Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
Vamos brincar ao esconde-esconde?
Esconde-esconde? O que é isso? - perguntou a Curiosidade.
Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês escondem-se. Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado seráo próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
1,2,3,... - a Loucura começou a contar. A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer. A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim. Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e escondeu-se perto dele debaixo de uma pedra. A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam-se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove. CEM! - gritou a Loucura.
Vou começar a procurar...
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não aguentava mais, queria saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder.
E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...
Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou: Onde está o Amor?
Ninguém o tinha visto.
A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a viu uma roseira, pegou num pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito. Era o Amor, gritava por ter furado o olho com um espinho. A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas.
Hoje, o Amor é cego e a Loucura acompanha-o sempre."

domingo, 17 de maio de 2009

Uma simples frase...

"Ama quem te ama não ames quem te sorri, pois quem te sorri te engana e quem te ama sofre por ti!!!!"

Uma simples frase encontrada na página do hi5 de uma das pessoas que faz parte da minha lista de amigos no dito círculo social, uma pessoa com quem nunca tive pessoalmente, nem tão pouco alguma vez conversamos; mas que pode-se dizer, indirectamente me deu esta lição...

Nem é tanto uma lição, visto no meu subconsciente ser assim que eu penso, mas assim expressado tem um bom valor.

Fiquem bem.

PS.: Não sei se a autora é a tal pessoa do meu círculo do hi5, por isso não porei aqui os créditos; espero não haver problema!

sábado, 16 de maio de 2009

Hoje decidi vos deixar uma música de uma banda portuguesa que cujos elementos já não trabalham por ela; mas que não desapareceu, e falando por mim, não desaparecerá pois para sempre me vou lembrar das suas músicas; e como eu existem mais pessoas; ainda é vasto o grupo de fãs desta banda, sempre com a esperança que os elementos se voltem a reunir.

Enquanto isso não acontece vamos curtindo o trabalho dos antigos membros da banda, trabalho esse que continua a ser bom.

A música que vos deixo, para além de a considerar muito boa, diz-me muito.
Espero que gostem.
Fiquem bem!

PS.: Grandes Ornatos Violeta.



terça-feira, 12 de maio de 2009

O valor das nossas atitudes...

Deixo-vos aqui um texto que encontrei por mais um cruzeiro por mim realizado pela net.

Não sinto muita necessidade de comentar o que o texto diz, pois o texto em si diz tudo.
É uma história, não sei se verdadeira, nem tão pouco sei quem é o autor, e narrador; mas mesmo não tendo essas certezas, o tema abordado é incrivelmente tocante.

Espero que vos diga algo.
Fiquem bem!

Um dia, era eu caloiro na escola, vi um miúdo da minha turma a caminhar para casa depois das aulas. O nome dele era Kyle. Parecia que estava a carregar os seus livros todos. Eu pensei: "Por que é que leva para casa todos os livros numa 6ª feira? Deve ser mesmo marrão". Como já tinha o meu fim de semana planeado (festas e um jogo de futebol com os meus amigos sábado à tarde), encolhi os ombros e segui caminho.

Conforme ia caminhando, vi um grupo de miúdos a correr na direcção dele. Eles atropelaram-no, arrancando-lhe todos os seus livros dos braços e empurraram-no, de forma que ele caiu no chão. Os seus óculos voaram, e eu vi-os aterrarem na relva a alguns metros de onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza nos olhos dele. O meu coração penalizou-se por ele. Então corri até ele enquanto ele gatinhava à procura dos óculos, e pude ver uma lágrima no seu olho. Enquanto lhe entregava os óculos disse-lhe:

"Aqueles tipos são uns parvos. Eles deviam arranjar vida própria". Ele olhou para mim e disse "Obrigado!". Havia um grande sorriso na sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu ajudei-o a apanhar os livros, e perguntei-lhe onde morava. Por coincidência morava perto de minha casa, então perguntei-lhe como é que nunca o tinha visto antes. Ele respondeu que antes frequentava uma escola particular. Conversámos todo o caminho de volta para casa, e carreguei-lhe os livros. Ele revelou-se um miúdo muito porreiro. Perguntei-lhe se queria jogar futebol no sábado comigo e com os meus amigos, ele disse que sim. Ficámos juntos todo o fim de semana, e quanto mais conhecia Kyle, mais gostava dele. E os meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou 2ª Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Parei-o e disse "Vais ficar realmente musculado a carregar essa pilha de livros todos os dias!". Ele simplesmente riu, e deu-me metade dos livros. Nos quatro anos seguintes eu e Kyle tornámo-nos os melhores amigos. Quando estávamos a acabar o liceu, começámos a pensar na faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ía para Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos e a distância nunca seria um problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa na equipa de futebol. Kyle era o orador oficial da turma. Eu provocava-o todo tempo por ele ser um marrão. Ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente por não ter que discursar. No dia da formatura vi Kyle, estava óptimo.

Ele estava mais incorporado e realmente tinha boa aparência, mesmo com óculos. Ele saía com mais miúdas do que eu, e todas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um desses dias. Podia ver quanto ele estava nervoso por causa do discurso, então dei-lhe umas palmadinhas nas costas e disse: "Ei, vais sair-te bem!" Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão e sorriu: "Obrigado", disse ele. Quando subiu ao oratório, limpou a garganta e começou o discurso:

"A formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos todos. Aos pais, professores, irmãos e até talvez ao treinador, mas principalmente aos amigos. Eu estou aqui, para lhes dizer que ser amigo de alguém, é o melhor presente que se pode dar. Eu vou-lhes contar uma história."

Eu olhei para Kyle sem conseguir acreditar, enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos, ele tinha planeado suicidar-se naquele fim de semana. Contou a todos como tinha esvaziado o armário na escola, para que a mãe não tivesse que fazer isso depois de ele morrer. Ele olhou directamente nos meus olhos e deu-me um pequeno sorriso. "Felizmente fui salvo. O meu amigo salvou-me de fazer algo inominável".

Eu observava o nó na garganta em todos na plateia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos aquele seu momento de fraqueza. Vi a mãe e o pai dele a olhar para mim e a sorrir com aquela mesma gratidão.
Até ao momento nunca me tinha apercebido da profundidade do sorriso que ele me dirigiu naquele dia.

Nunca substimes o poder das tuas acções, com um pequeno gesto podes mudar a vida de uma pessoa, para melhor ou para pior! DEUS coloca-nos a todos na vida uns dos outros para que tenhamos impacto sobre o outro de alguma forma, procura o bem nos outros. Vale a pena...

The Sound Of Silence...

Deixo-vos aqui o som do silêncio.
Fiquem bem!


segunda-feira, 11 de maio de 2009

O regresso...

E os xutos regressaram.

Há quem diga que estão desiludidos com o seu novo álbum, pois não empregam nas suas músicas aquela energia de outros tempos.
Eu não estou desiludido, pois podem estar com umas melodias mais melancólicas, mais suaves, mais calmas, mas não deixam de ser os xutos, de por uma mensagem importante em cada letra.

E não se esqueçam, foram 30 anos a nos dar boa música em português!
Deixo-vos o single deste novo album.

Fiquem bem!


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sit down next to me...

Depois de um fim de semana fisicamente duro e esgotante para mim, mas sendo por outro lado um fim de semana de descanso e recuperação mental, deixo-vos uma musica de James, uma das bandas que mais gosto de ouvir, a força das suas letras e a vivacidade das suas musicas assim o faz! Bastou ouvi-los uma vez no sábado à noite para os relembrar, e lembrar-me do quanto eles são bons; isto claro na minha opinião.

A musica que era para vos deixar era a Born of Frustration, uma grande musica; mas então decidi-me por vos deixar a que é considerada a mais conhecida deles, Sit Down.
Esta versão que vos deixo, foi gravada ao vivo e supostamente era para ser a ultima canção tocado por eles... enquanto Mark Hunter (teclas) tocava a introdução o resto da banda decidiam como a musica seria tocada; e ficou uma versão incrível desta magnifica musica de união!

Fiquem bem!


sexta-feira, 1 de maio de 2009

E porque penso demais...

Não entendo porque, mas tenho andado para isto.
Na sequência do que escrevi anteriormente, e seguindo a linha de raciocínio, deixo-vos um texto.
O texto diz muito...
Fiquem bem!

"O que habitualmente se sofre (se sente) não se pode contar. Não é só porque isso é normalmente ridículo (porque a grande maior parte do que se pensa e sente é ridículo) e só o que é grande é que cai bem e vale portanto a pena dizer-se. É que o dizer-se altera o que se diz. O sentir é irredutível ao dizer. Só o estar sofrendo diz o sofrer. Na palavra ninguém o reconhece ou reconhece-o de outra maneira, essa maneira em que já o não reconhece o que o conta. Mas dizia eu que a generalidade do que se pensa, sente, é ridícula. São raros os momentos de «elevação». A quase totalidade do tempo passamo-la distraídos, alheados em ideias sem interesse, nascidas de coisas sem interesse, as coisas que vai havendo à nossa volta ou no nosso divagar imaginativo ou que nem sequer chega a haver porque há só a abstracção total no quedarmo-nos pregados às coisas que nem vemos nem nos despertam ideia alguma e estão ali apenas como ponto de fixação do nosso absoluto vazio interior."
de Virgilio Ferreira em Contra Corrente 1