segunda-feira, 31 de maio de 2010

Medo...

O peso que os valores têm nesta sociedade em que vivemos está desequilibrado.

O conceito de valores está muito desfigurado; para mim, os valores são princípios, conceitos de justiça, de igualdade e respeito; mas nesta sociedade em que vivemos vejo que valores têm um significado muito diferente.

Vivemos numa sociedade em que os princípios do poder e do dinheiro estão acima de tudo, em vez de pensar na sociedade, pensa-se no individual.

Se neste momento a nossa sociedade está a viver numa época muito difícil, em que que as diferenças estão cada vez mais acentuadas, em que quem ainda se rege pelos princípios verdadeiros a que chamamos valores são constantemente atropelados pelos que têm a nova mentalidade, de injustiças e sem consciência de sociedade; eu tenho medo.

Tenho medo pelo futuro, tenho medo que as próximas gerações não sejam conscientes, não sejam solidárias com a sociedade, não seja responsáveis pela construção de uma sociedade forte de raiz; tenho medo que seja necessário uma guerra para que a sociedade se regenere numa sociedade mais justa, solidária e que tenha um princípio global e não individual.

sábado, 8 de maio de 2010

Momento presente versus momentos futuros…

Há uma enorme dificuldade de viver a vida no memento presente, sem a viver com o momento futuro em mente; sendo que esta dificuldade se aplica não só a mim, mas também, pelo que vejo, aos que me rodeiam.

Alguém me disse que a dificuldade que encontra no momento presente é que esse presente não é cor-de-rosa.

Mas penso que a parte mais importante desse momento não é tanto a sua cor, mas sim a luminosidade desse momento, luminosidade como a intensidade em como se vive esse momento.

Posso comparar estes momentos, ao nosso sentido visual; os nossos olhos têm cerca de 120 milhões de células para a detecção da luminosidade, ou seja, detecção dos tons de cinza; e só cerca de 6 milhões de células responsáveis pela detecção da cor; para não falar de que cada célula que detecta os tons de cinza são cerca de 100 vezes mais sensíveis que as de detecção de cor.

O que retiro daqui?... Que talvez, como a natureza nos mostra, a cor do momento não seja o mais importante, mas sim a sua intensidade. Que interessa ser cor-de-rosa se é pouco brilhante?