sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Are You The Favorite Person of Anybody?

Hoje deixo aqui uma curta-metragem, bem é mais do que uma curta-metragem, é mais uma questão de reflexão; És a pessoa favorita para alguém?

É engraçado as três distintas respostas presentes neste pequeno filme, no meu entender uma das pessoas quer ser a pessoa favorita de alguém, mas ao mesmo tempo receia não o ser; outra das pessoas, mesmo tendo uma companheira acredita que não é a pessoa favorita para alguém, tentando-se colocar como realista e a terceira é aquela pessoa que mostra medo até em pensar numa resposta para a questão...

Deixo aqui não só a questão se és a pessoa favorita para alguém, mas também com qual destas três pessoas te mais identificas.

Fica bem!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"Dum spiro, spero"

Desde algum tempo tenho sempre presente o seguinte pequeno e antigo ditado ditado em latim: "Dum spiro, spero". Por alto significa que enquanto viver terei esperança. Esperança de fazer aquilo que ainda não consegui fazer, esperança de fazer aquilo que me faça sentir vivo.

Neste sentido, partilho aqui, um excerto de um livro, o qual já aqui publiquei pequenos excertos; chama-se O Livro das Emoções e é da autoria de Laura Esquivel.

Neste excerto encontrei uma imagem muito parecida da minha imagem de vida.

Fica bem.


"A vida, finalmente, não é mais que um conjunto de recordações, imagens, risos, lágrimas, através dos quais adquirimos consciência daquilo que somos. E vale a pena vivê-la? Definitivamente, sim. Não obstante o sofrimento, a tristeza, o isolamento em que possamos às vezes cair, é precisamente nesses momentos que nos perguntamos: qual é o sentido da minha existência? É então que surge uma voz dentro de nós. Uma voz discreta, quase inaudível, que não ousa expressar-se porque o mundo lhe nega o direito de se afirmar. É nesses momentos de solidão, quando o «ruído» do mundo é afastado, que podemos ouvir a alma dizer-nos que o único e verdadeiro valor é o amor. Só na inactividade descobrimos que aquilo que nos mantém com vida não é a recordação do carro que comprámos, nem dos deveres cumpridos, ou do tempo que passámos em burocracias, mas a esperança de fazer tudo aquilo que não fizemos: dizer às pessoas que nos rodeiam aquilo que significam para nós, dar um abraço a um amigo perdido, partilhar uma tarde de riso com os nossos filhos, contemplar uma chuva de estrelas, dar um beijo de amor ao nosso companheiro, amar, amar, amar.
Estou convencida de que no dia que tenha de partir deste mundo, os sons e as imagens que me acompanharão não serão os dos meus arquivos em perfeita ordem, nem o ruído do motor do meu carro. Serão a imagem do meu pai de braços abertos a acolher-me quando eu dava os primeiros passos, a do nascimento da minha filha, a da minha mãe agasalhando-me, o olhar do meu marido, os beijos, os risos, os abraços, o amor partilhado."
by Laura Esquivel, in Livro das Emoções

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

de certeza hoje...

À já algum tempo que não me dedicava a este espaço; por várias razões, ficava sempre em pensamento deixar mais um pouco de mim por cá.... Era sempre o talvez amanha!

Para recomeçar deixo aqui uma música, e espero eu não demorar a cá voltar.

Fica bem!


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Medo...

O peso que os valores têm nesta sociedade em que vivemos está desequilibrado.

O conceito de valores está muito desfigurado; para mim, os valores são princípios, conceitos de justiça, de igualdade e respeito; mas nesta sociedade em que vivemos vejo que valores têm um significado muito diferente.

Vivemos numa sociedade em que os princípios do poder e do dinheiro estão acima de tudo, em vez de pensar na sociedade, pensa-se no individual.

Se neste momento a nossa sociedade está a viver numa época muito difícil, em que que as diferenças estão cada vez mais acentuadas, em que quem ainda se rege pelos princípios verdadeiros a que chamamos valores são constantemente atropelados pelos que têm a nova mentalidade, de injustiças e sem consciência de sociedade; eu tenho medo.

Tenho medo pelo futuro, tenho medo que as próximas gerações não sejam conscientes, não sejam solidárias com a sociedade, não seja responsáveis pela construção de uma sociedade forte de raiz; tenho medo que seja necessário uma guerra para que a sociedade se regenere numa sociedade mais justa, solidária e que tenha um princípio global e não individual.

sábado, 8 de maio de 2010

Momento presente versus momentos futuros…

Há uma enorme dificuldade de viver a vida no memento presente, sem a viver com o momento futuro em mente; sendo que esta dificuldade se aplica não só a mim, mas também, pelo que vejo, aos que me rodeiam.

Alguém me disse que a dificuldade que encontra no momento presente é que esse presente não é cor-de-rosa.

Mas penso que a parte mais importante desse momento não é tanto a sua cor, mas sim a luminosidade desse momento, luminosidade como a intensidade em como se vive esse momento.

Posso comparar estes momentos, ao nosso sentido visual; os nossos olhos têm cerca de 120 milhões de células para a detecção da luminosidade, ou seja, detecção dos tons de cinza; e só cerca de 6 milhões de células responsáveis pela detecção da cor; para não falar de que cada célula que detecta os tons de cinza são cerca de 100 vezes mais sensíveis que as de detecção de cor.

O que retiro daqui?... Que talvez, como a natureza nos mostra, a cor do momento não seja o mais importante, mas sim a sua intensidade. Que interessa ser cor-de-rosa se é pouco brilhante?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

But life is bigger...

Depois de um tempo sem actualizar este blog, senti necessidade de aqui postar algo depois de uma noite mal dormida; de uma noite se insónia..

Quem nunca sentiu a sensação que já falou de mais, mas mesmo assim não disse o suficiente?

Quantas vezes não juramos ter ouvido algo, ter visto algo?

Quantas vezes já não demos por nós de joelhos, fracassados?

E quantas vezes não pensamos: e se as fantasias se realizassem?

Mas a vida é maior que isto...


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Validation...

Depois de um tempo sem aqui aparecer nada de novo, durante um período em que simplesmente não encontrava nada para partilhar; venho aqui deixar uma curta metragem que fala da necessidade que as pessoas têm por receber palavras de apreço.

Uma curta metragem que mostra que não é assim tão difícil de ajudar a melhorar as coisas; não é tão difícil assim fazer as pessoas sorrirem.

Aqui fica então, espero que seja do vosso agrado.
Fiquem bem.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Depois de algum tempo, você aprende...

Até à bem pouco tempo não conhecia nada do trabalho se Sir William Shakespeare; com certeza todos já ouviram falar dele.

Com o passar do tempo fui conhecendo excertos do seu trabalho, e vim a descobrir que para além de um romancista e dramaturgo de enorme qualidade foi também um pensador de primeira linha.
Até agora todos os textos da sua autoria que leio me cativam.

Deixo aqui, um texto a que lhe é atribuída a autoria e que também me cativou.
Não existe palavra que consiga acrescentar ao texto, ele vale por si só.

Espero tirar o melhor proveito deste pedaço de conhecimento.
Fica bem.

"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

sábado, 2 de janeiro de 2010

honestidade...

No começo de um novo ano, e de uma nova década, encontrei algo que me nos dias que correm é difícil de encontrar.
Encontrei uma demonstração inequívoca e simples de honestidade, praticado por um jogador de futebol profissional
Honestidade que no meu entender é uma dos princípios que mais falta faz a esta sociedade.

"Honestidade é uma virtude humana e significa falar a verdade e/ou executar um trabalho sem enganar ou fraudar. O fundamento da honestidade é refletido no termo honra.
No sentido mais amplo é o ato, qualidade, ou condição de ser honesto. Isto pode incluir ser a pessoa ou instituição verdadeira em seus atos e declarações, não propensa a enganar, mentir ou fraudar; sem malícia
." in http://pt.wikipedia.org/wiki/Honestidade

Fica o exemplo então deste acto de honestidade por parte de um profissional de uma área onde a honestidade não é das coisas que mais abunda.