quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sometimes I feel the fear of uncertainty stinging clear...

Porque somos nós que temos que assumir o volante das nossas vidas, nó é que guiamos as nossas próprias vidas. Por isso deixo aqui uma música que me acompanhou bastante até este ponto da minha jornada, e continuará a acompanhar.

Espero que te diga algo.
Fica bem.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

heartbeats...

À já algum tempo que não posto aqui uma música; talvez por não me lembrar de nenhuma que nos vários momentos porque tenho passado me tenha chamado a atenção.

Ao fim então deste tempo deixo aqui uma música que ouvi esta madrugada quando me deslocava para a faculdade. Uma música que nos fala essencialmente daquilo que nos faz viver, o o bater do coração.

Engraçado como é atribuído ao coração um papel importante no que toca a sentimentos, emoções... Eu sempre me considerei uma pessoa relativamente racional, normalmente dou prioridade à mente para pensar; mas claro que quando em certas circunstancias o coração acelera e passa ele a comandar... Como quem diz à mente "eu deixo-te o controlo enquanto eu quiser"... Enfim heartbeats de Jose Gonzalez.

Espero que gostes.
Fica bem.


sábado, 17 de outubro de 2009

viver e assumir riscos é complicado!...

Mais uma vez não vou dizer nada sobre este pensamento que vos deixo; ele diz tudo.
Fica bem!

"Vivemos num mundo de transferências.
Se pudermos, transferimos nossos problemas,
arrumamos culpados pelo nosso fracasso,
transferimos nossa felicidade para outras mãos,
nos transformamos em vítima na primeira dor.
E é difícil não ser assim,
porque viver e assumir riscos é complicado,
é preciso mais do que coragem,
é preciso amar-se de verdade.

Eis ai a chave para a sua libertação:
Goste-se!

Sinta prazer de estar em sua companhia!
Saiba de cor e salteado as suas qualidades,
ressalte seus dons, seja sábio:
ouça mais do que fala,
não se compare com ninguém,
tenha metas arrojadas,
tenha em mente o que deseja.

Preste atenção em você, no seu corpo,
cuide dos seus pensamentos,
cuido do seu nível de amor.
Respeite-se!

Tudo começa e termina em você.
Por isso, comemore-se!
Vibre com cada pequena conquista
e não desista de tentar,
quantas vezes a vida pedir, diga: presente!
Diga bem alto para a felicidade: "eu estou aqui!"

Sabedoria é seguir tentando,
com respeito, humildade e paz,
sabendo-se merecedor,
a vida lhe reconhecerá assim"


by Paulo Gaefke

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

um pedaço de texto...

Um pedaço de texto é o que deixo aqui hoje.
No livro que de momento estou a ler, li este texto que me marcou, que me fez marcar a página para que no dia seguinte pudesse partilhar esse pedaço de texto no meu blog.
O texto fala por si, não o vou comentar.
Aqui fica então.
Fica bem!

"Mesmo assim, continuaria a amá-lo, porque - pela primeira vez na sua vida - tinha consciência do que era a liberdade. Podia amá-lo, mesmo que ele jamais soubesse; não precisava da sua permissão para sentir a sua falta, pensar nele o dia inteiro, esperá-lo para o jantar, e preocupar-se com o que as pessoas podiam estar a tramar contra um estrangeiro.
Isso era liberdade: sentir o que o seu coração desejava, independentemente da opinião dos outros."

by Paulo Coelho in "O monte cinco"

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nenhuma coisa se nos mostra como é, contra a nossa vontade...

Já várias vezes aqui falei de aparências; na realidade eu não sou imune a este tema. Não sou imune aos erros causados por ela, nem tão pouco ao de bom que ela nos poderá trazer.

Na verdade as aparências estão na nossa mente; não são globais, são nossas.
São nossas na medida em que a aparência que uma coisa tem perante nós, não é necessariamente a aparência que tem perante os outros.

O porquê de a aparência não ser uma verdade global não sei; mas se é única na nossa mente, e é na nossa mente, não seremos nós próprios os causadores das aparências que as coisas têm?

Deixo aqui então um texto que me deixou a pensar.

"O nosso engenho todo se esforça em pôr as coisas numa perspectiva tal, que vistas de um certo modo, fiquem a parecer o que nós queremos que elas sejam, e não o que elas são. A razão é como um instrumento lisonjeiro, por meio do qual vemos as coisas, grandes, ou pequenas, falsas, ou verdadeiras. O nosso pensamento não se acomoda às coisas, acomoda-se ao nosso gosto. O amor, a vaidade, e o interesse são os moldes em que as coisas se formam, e se configuram para se apresentarem a nós; e com efeito nenhuma coisa se nos mostra como é, contra a nossa vontade."


Matias Aires, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna'

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pensamente barra Sentimento...

Já várias vezes me disseram que eu penso demais. Eu no geral não concordo, mas o que é verdade é que quando não consigo pensar não me sinto bem.

Sou dependente do pensamento e quando algo ou alguém, sem darem por ela, me proíbem de pensar; dou por mim a ressacar por falta dessa droga que me ajuda a viver com os sentimentos.

Deixo aqui um texto de Vergílio Ferreira.
Fica bem.

"Ter uma ideia, um pensamento sobre o que nos aflige é estar longe dele. Sofrer é não pensar ainda, para fora do sentir as coisas num baque na alma. Mas pensar é ao menos ainda viver ao pé do que nos comove. Não me é fácil pensar hoje seja sobre o que for. Como água por borracha, as coisas passam por mim e deixam-me intacto. Que significa no fim da vida o que problematizámos na plenitude? O que ficou foi apenas um difuso sentir com um grande encolher de ombros no meio e um manguito na consciência."

by Vergílio Ferreira in Contra a Corrente I