terça-feira, 23 de junho de 2009

"O problema sou eu..."

Deixo-vos um texto que encontrei enquanto navegava pela internet; não vou comentar o texto, pois acho que toda a gente deve perceber!

Fiquem bem.

"Talvez se eu fosse hipócrita; amigos, eu teria mais;
Amigos que não seriam verdadeiros, mas a ilusão de ser sim!

Talvez se eu fosse um grande mentiroso, inimigos, eu teria menos;
Inimigos que não me imcomodariam, mas que mesmo assim, existiriam!

Talvez se eu fosse um ignorante, eu sofreria menos;
Pois tudo que eu notasse de injusto, seria para mim, então normal!

Talvez se eu fosse uma mau-carácter, eu teria mais conquistas na vida;
Pois eu conquistaria o que eu quero, sem me apegar a ética ou outros conceitos!

Talvez se eu fosse um egoísta, eu teria mais coisas na vida;
Se ao invés de repartir, ficaria tudo para mim!

Talvez se eu fosse um covarde, eu não receberia questionamentos;
Se ao invés de lutar por meus direitos, eu teria a falsa paz de estar tudo bem!

Talvez se eu não achasse que tudo que eu disse, fossem coisas ruins;
O problema, na verdade, não seria eu!"


de Luciano Becalete

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ser ou não ser, essa é a questão.

Todos nós conhecemos a famosa frase escrita por William Shakespeare em "Hamlet", mas poucas são as pessoas que a enquadram devidamente.

Num momento que tenho a oportunidade de uma tomada de posição, não necessária mas uma oportunidade, é essa a minha dúvida; não o que eu deverei ser, pois isso à muito que ficou definido, à muito que as minhas convicções estão gravadas.

Enquanto tento obter uma resposta, deixo-vos o texto que imortalizou a famosa frase; neste texto mostra qual é a dúvida de ser.
Fiquem bem.

"Ser ou não ser, essa é a questão: será mais nobre suportar na mente as flechadas da trágica fortuna, ou tomar armas contra um mar de obstáculos e, enfrentando-os, vencer? Morrer — dormir, nada mais; e dizer que pelo sono se findam as dores, como os mil abalos inerentes à carne — é a conclusão que devemos buscar. Morrer — dormir; dormir, talvez sonhar — eis o problema: pois os sonhos que vierem nesse sono de morte, uma vez livres deste invólucro mortal, fazem cismar. Esse é o motivo que prolonga a desdita desta vida."

Foi um momento...

Já aqui vos falei de momentos; e desculpem bater na mesma tecla, mas vou voltar a falar; mas agora de um certo tipo de momentos que nos marcam, mas que vulgarmente analisados não mostram grande importância.

Existem aqueles momentos que nos ficam gravados para a vida, certos gestos, certas palavras, certos sentimentos, etc. Mas que são aqueles momentos que só nós é que captamos, só nós os entendemos, só nós é que os sentimos.

Falo disto, pois reparei que afinal esses pequeninos momentos ficarão para sempre na nossa memória; pequenos momentos que na imensidão de uma vida, à primeira vista nada acrescentaram a essa mesma vida, mas lá no fundo podem muda-la.

Deixo aqui um poema de Fernando Pessoa que me parece define bem os momentos que acabei de falar.
Fiquem bem.


"Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço,
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não ?

Não sei. Mas lembro
E sinto ainda
Qualquer memória
Fixa e corpórea
Onde pousaste
A mão que teve
Qualquer sentido
Incompreendido.
Mas tão de leve!...

Tudo isto é nada,
Mas numa estrada
Como é a vida
Há muita coisa Incompreendida...

Sei eu se quando
A tua mão
Senti pousando
‘Sobre o meu braço,
E um pouco, um pouco,
No coração,
Não houve um ritmo
Novo no espaço?
Como se tu,
Sem o querer,
Em mim tocasses
Para dizer
Qualquer mistério,
Súbito e etéreo,
Que nem soubesses
Que tinha ser.

Assim a brisa
Nos ramos diz
Sem o saber
Uma imprecisa
Coisa feliz. "

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tão perto tão longe...

Pois é, começou uma fase difícil para mim, os exames; não é difícil pelos exames em si, mas por não ter só os exames na cabeça.

E por estar de cabeça cheia, e ter o primeiro exame amanha, e não tenho vontade nenhuma de estudar a esta hora; ouço música.

Deixo aqui uma música de que gosto muito, de mais um grupo português, um bom grupo português

O grupo é Hands on Approach, e a música chama-se "Tão perto tão longe".

À uns tempos atrás já tinha feito uma referência a esta expressão, ao qual me perguntaram o que é que está tão perto e tão longe; a expressão tirei-a desta música, como muitas outras tem sempre algum significado...

Espero que gostem da música.
Fiquem bem!


sábado, 13 de junho de 2009

Deve ser gozo...

Não podia deixar passar sem falar no assunto, e sem deixar o meu desagrado pela situação.
Como é que é possível, nos tempos que correm usarem avultadas quantias de dinheiro para a aquisição de os direitos desportivos de um jogador profissional de futebol; como é possível?
Como é possível, por muito bom jogador que seja, que ganhe a quantidade de dinheiro que vai ganhar no novo clube? Que vantagem traz para a sociedade o seu trabalho para ser assim tão bem remunerado?
Deixo estas perguntas, que o mais certo é não haver resposta, como sendo um adepto fervoroso do futebol. Mas mesmo sendo adepto, sou contra estas loucuras. Porque é que não se estabelecem limites, afinal de contas isto devia ser só desporto.
Lembrem-se que existe muita gente que paga bom dinheiro para jogar à bola, fazer desporto.
Como Homem sinto-me gozado.
Fiquem bem.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mais uma mensagem musical....

Já deu para reparar que a música é uma coisa importante para mim, como eu já disse em outros post procuro para cada sentimento por músicas que me toquem, me acalmem, me façam pensar.
Hoje em vez de deixar uma música na qual vejo os meus sentimento, deixo uma que nos deixa uma mensagem de esperança; pode-se considerar que vem este post na continuação do post mais antigo em que falo de esperança.
Fica então aqui a música dos Plain White T's.
Espero que gostem.
Fiquem bem.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um poema...

Poemas são uma arte; uma arte de libertar o que está preso nos nossos sentimentos.

Deixo-vos então um poema de Fernando Pessoa.
Fiquem bem.


"Tenho tanto sentimento 
Que é frequente persuadir-me 
De que sou sentimental, 
Mas reconheço, ao medir-me, 
Que tudo isso é pensamento, 
Que não senti afinal. 

Temos, todos que vivemos, 
Uma vida que é vivida 
E outra vida que é pensada, 
E a única vida que temos 
É essa que é dividida 
Entre a verdadeira e a errada. 

Qual porém é a verdadeira 
E qual errada, ninguém 
Nos saberá explicar; 
E vivemos de maneira 
Que a vida que a gente tem 
É a que tem que pensar."

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

quinta-feira, 4 de junho de 2009

unimultiplicidade...

Num post anterior já vos tinha divulgado um texto de origem brasileira intitulado de "só de sacanagem"; neste post deixo-vos um vídeo de Ana Carolina, uma cantora brasileira, foi num conserto que ela deu com Seu Jorge que fiquei a conhecer o tal texto.
Texto esse que serviu de introdução a uma música, para mim muito bonita, chamada Unimultiplicidade.

Quando pesquisei o significado desta palavra, encontrei um fórum em houve alguém com a mesma curiosidade lançou a pergunta: "O que significa UNIMULTIPLICIDADE?"; de entre as respostas dadas, houve uma pessoa que disse que unimultiplicidade significava uma variedade de coisas diferentes, mas unidas por uma finalidade.

E não é o que realmente este mundo; esta vida deveria ser?

Espero que gostem do vídeo
Fiquem bem!


segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mais uma peça do puzzle...

Depois de um fim de semana bastante cansativo, a todos os níveis; nada como um momento de descanso para reflectir sobre vários aspectos da minha vida; no decorrer dessa reflexão encontrei uma definição de algo que se passa comigo.

Deixo-vos então esta pequena reflexão, como a peça de um puzzle, puzzle esse que fosse possível montar mostraria o meu ser.

Fiquem bem!


"As naturezas das pessoas não são todas iguais; para muitas, uma conclusão lógica transforma-se às vezes num sentimento fortíssimo que domina todo o seu ser e que é muito difícil de expulsar ou transformar. Para curar uma pessoa assim, é preciso modificar tal sentimento, o que apenas é possível substituindo-o por outro, de força igual. Isso é sempre difícil e, em muitos casos, impossível."

de Fiodor Dostoievski, in 'O Adolescente'