terça-feira, 21 de julho de 2009

Scars...

Todos nós temos um passado, estamos num presente, e teremos um futuro.

Temos um passado que por muito que seja passado, muito nos moldou; moldou as nossas crenças, as nossas forças, os nossos medos; moldou de tal forma que aquilo que somos no presente que estamos somos fruto dessa moldagem, e no futuro que teremos seremos fruto da moldagem que tivemos no passado e da moldagem que estamos a ter neste presente; pois este presente também será um passado.

Tudo isto, pois já não ouvia músicas do grupo americano Papa Roach à bastante tempo, sendo que ouvi a musica que aqui vos deixo à uns dias atrás; nela é referido que que o passado é real; pois o que eu vejo é que muito que o passado já tenha passado, não deixa de ser real, e temos marcas desse passado, como cicatrizes que não curam facilmente.

Aqui deixo então essa música dos Papa Roach.
Fiquem bem!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Silencio...

Como já disse no post anterior, o silencio para mim tem grande valor, hoje deixo-vos aqui um pequeno conto sobre este tema.

Eu não sou nada de fazer barulho, de me expressar de forma explosiva; vivo principalmente no eu mundo com os meus pensamentos e sentimentos.

Aqui fica então a história.

"...Certa manhã bem cedo, o meu pai convidou-me para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Acedi com grande alegria e lá fomos nós, humedecendo os nossos sapatos com o orvalho da relva.

Ele se parou numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, perguntou- me:

- Estás a ouvir alguma coisa para além do canto dos pássaros?

Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:

- Estou a ouvir o barulho de uma carroça que deve estar a descer pela estrada. - Isso mesmo...disse ele. É uma carroça vazia. Sabes porquê?

- Não, respondi intrigado.

Então, o meu pai pôs-me a mão no ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, E disse:

- Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.
..."

domingo, 19 de julho de 2009

50º post deste blog...

Para este post decidi falar deste blog e de mim.

Este blog foi criado com o intuito de experiencia, e de forma a ser o que originalmente é um blog, não mais que um diário dos meus pensamentos, dos meus sentimentos daquilo que eu sou e faço, os meus defeitos ou as minhas virtudes.
Durante os 49 artigos já produzidos para este meu blog em cada um deixei um pouco de mim, dos meus ideais, das minhas maluqueiras, dos meus sentimentos; cada um desses artigos é uma peça do puzzle que me define. A continuidade deste blog depende só e somente da minha vontade, claro que é sempre bom que as pessoas se interessem em conhecer esta minha vertente, mas não vou continuar por esse objectivo, aqui as pessoas podem acompanhar a parte de mim que não vêem à vista desarmada, conhecer-me para além daquilo que eu mostro no meu dia-a-dia.

O nome do blog apareceu de uma forma natural, quando alguém me definia em poucas palavras, silence in the noise, o silencio a que eu dou tão valor; não deixando transparecer muito o que realmente se passa comigo, num mundo desnecessariamente ruidoso.

Falando agora de mim, o que diz o meu perfile foi escrito em ponto de brincadeira, pois eu tão sou de brincadeiras, ao contrário do que muitas pessoas pensam.
Na realidade, sou pensador, demasiado pensador dizem alguns amigos.

Quem me dera poder dizer, que se lixe, quem gosta de mim como eu sou gosta, quem não gosta paciência; mas sou uma pessoa que precisa constantemente de aprovação, e como não faço aquilo em que não acredito, muitas vezes não tenho essa aprovação, talvez por essa razão pense demais, de forma a poder entender o que realmente se passa.

Por este blog ser uma forma não directa de me libertar, estes últimos dias tem estado bem activo, sinal de a minha mente não parar de pensar, de imaginar de tentar prever; sinal de vitalidade.

Fiquem bem.

Realidade de um homem vulgar...

Sabem quando nós planeamos algo por determinadas condições serem esperadas, mas depois, na altura de pôr em prática o que planeamos essas condições mudam, e nós tempos de enfrentar ou fugir dessas condições; eu decidi enfrentar, pois por muito difícil que seja para mim há pessoas que merecem o meu esforço, mesmo que esse esforço não seja muito bem concretizado pois a realidade tem muito que se lhe diga.
Fiquem bem.

"Uma coisa de que não se fala jamais existiu. Só a expressão confere realidade às coisas" - Oscar Wilde

"A realidade é o funeral das ilusões" - Jean Commerson

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sinais...

Estava eu numa busca pela Net sem objectivo, nem ponto de partida, quando dou com um pequeno filme, uma curta-metragem que foi uma das vencedoras do festival de Cannes de 2009.

Um pequeno filme intitulado de Signs!
Gostei muito do filme, mas não vou deixar aqui nenhum comentário especial, deixo para vocês verem e tirarem do filme aquilo que acham que devem tirar.
Espero que gostem.

Fiquem bem.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Abrir o coração e a mente...

Porque é que nós temos a mania de guardar os nossos sentimentos, bem fechados no nosso coração e na nossa mente?

Reparem bem, que por exemplo se guardamos pólvora dentro de um espaço confinado, e quanta mais pólvora estiver ai guardada, maior é o potencial de explosão.

Deixo-vos um texto, que encontrei na Net, sobre esta temática, que me cativou.
Espero que gostem.

Fiquem bem.

"Eu abro o coração e a mente para a consciência de que, quando não me abro, me preparo para explodir.

Guardar as coisas dentro de si não faz com que elas melhorem. Na verdade, apegar-se a medos e sensações que nos envergonham faz com que eles pareçam muito piores do que na verdade são. Quando você guarda as coisas dentro de si, o peso delas pode até empurrar você para situações que não lhe farão bem. Apegar-se às coisas pode causar doenças, desequilíbrios químicos e emocionais, completa confusão e o mais puro desespero.

Quando temos coisas demais guardadas dentro de nós, precisamos encontrar uma forma de liberar tudo. Podemos desabafar. Podemos chorar. Se estivermos sozinhos, podemos gritar. Podemos telefonar para uma amiga, para um grupo de apoio, mas precisamos deixar que alguém saiba o que está acontecendo em nosso interior. Quando estamos mal, ficamos tentados a comer demais, beber demais ou fumar demais. Mas ainda é preferível escrever sobre o que estamos sentindo do que recorrer à comida, à bebida ou ao fumo.

É fundamental ter alguém em quem confiamos o bastante para nos abrir e rever nossas ações. Nem sempre é fácil admitir ou reconhecer nossas próprias falhas. É difícil aceitar que cometemos alguns erros que nos custaram caro e fizemos as escolhas erradas. Por algum motivo, parece que não queremos que as pessoas saibam que somos humanos. Mas é o que somos.

É essencial para o nosso bem-estar acharmos uma forma de nos abrir e deixar que alguém saiba o que está acontecendo lá no fundo. Até hoje, você pode ter se agarrado a pensamentos e sentimentos que você considerava inconfessáveis. Pode ter tido medo de se abrir para o auto-exame ou para a avaliação dos outros.

Hoje, disponha-se a liberar essas coisas que se encontram armazenadas no seu coração e na sua mente e que estão lhe fazendo tanto mal.

Hoje, eu me dedico a me abrir e a abrir o meu coração para encontrar alívio."


Iyanla Vanzant
in "A vida vai dar certo para mim"

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Porque as naturezas das pessoas não são todas iguais...

Uma das coisas que tento ser é uma pessoa que saiba ver que ninguém é igual, cada um é como cada qual.
Um certo acontecimento causará uma reacção da pessoa x, e uma reacção completamente diferente da pessoa y.
Cada pessoa tem a sua forma de ser, os seus medos, as suas manias, a sua forma de pensar, os seus princípios, etc. Infelizmente, denoto que a maioria das pessoas não aceita bem quando a forma de ser das outras pessoas não vai ao encontro do que essas pessoas querem.
Deixo aqui um texto de uma pessoa que nunca ouvi falar, mas que de certa forma tenta alertar para esta realidade; o texto é de Fiodor Dostoievski que é tido como o fundador do existencialismo.
Fiquem bem.

"As naturezas das pessoas não são todas iguais; para muitas, uma conclusão lógica transforma-se às vezes num sentimento fortíssimo que domina todo o seu ser e que é muito difícil de expulsar ou transformar. Para curar uma pessoa assim, é preciso modificar tal sentimento, o que apenas é possível substituindo-o por outro, de força igual. Isso é sempre difícil e, em muitos casos, impossível."

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Uma história comovente...

Hoje decidi por vos deixar uma história comovente que circula na internet à já vários anos.
Dizem que é verdade, eu não tenho conhecimento para poder afirmar isso, sei só que é comovente, e deixa uma mensagem muito importante.

Esta história começou a circular pela net por mail, mas o seu alcance não foi muito; engraçado como se podem enviar mil piadas por mail e elas se espalham como fogo, mas quando você começa a enviar mensagens sobre algo bom, as pessoas pensam duas vezes antes das partilharem; eu decidi partilha-la.

Espero que gostem.
Fiquem bem.

Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças deficientes. Algumas crianças permanecem em Chush por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser educadas em escolas normais. Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais será esquecido pelos que estavam presentes.

Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, clamou ele: "Onde está a perfeição no meu filho Shaya?

Tudo o que Deus faz, é feito com perfeição. Mas o meu filho não pode entender as coisas como as outras crianças entendem. O meu filho não pode lembrar-se de factos e números como as outras crianças.

Onde está a perfeição de Deus?" Estavam todos chocados com a pergunta, com o sofrimento do pai.

Ele continuou:
"Eu acredito, que quando Deus traz uma criança assim ao mundo, a perfeição que ele busca está no modo como as pessoas reagem a esta criança".

Ele contou então a seguinte história sobre o seu filho Shaya. Uma tarde Shaya e eu caminhávamos por um parque onde algumas crianças que Shaya conhecia jogavam "basebol". Shaya perguntou-me, acha que eles me deixam jogar?

Eu sabia que o meu filho não era atlético e que a maioria das crianças não o queriam na equipa. Mas entendi que se o meu filho fosse escolhido para jogar, lhe daria uma confortável sensação de participação.

Aproximei-me de uma das crianças no campo e perguntei se Shaya poderia jogar. A criança olhou à sua volta procurando por aprovação dos seus companheiros de equipa. Mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade em suas próprias mãos e disse:

"Nós estamos a perder por seis rodadas e o jogo está na oitava rodada. Eu acho que ele pode estar na nossa equipa e nós tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada".

Fiquei exaltado quando Shaya abriu um grande sorriso. Pediram a Shaya para vestir uma luva e ir para o campo para jogar. No final da oitava rodada, o time de Shaya marcou alguns pontos mas ainda estava a perder por três. No final da nona rodada, o time de Shaya marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Shaya foi escolhido para continuar. A equipa deixaria Shaya de facto bater nestas circunstâncias e perder a oportunidade de ganhar o jogo?

Surpreendentemente, foi dado o bastão a Shaya. Toda agente sabia que era quase impossível porque Shaya nem sequer sabia segurar o bastão.

Porém, quando Shaya tomou posição, o lançador moveu-se alguns passos para arremessar a bola suavemente de maneira que Shaya pudesse ao menos bater.

Foi feito o primeiro arremesso e Shaya balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipa de Shaya foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Shaya. Quando veio o lance, Shaya e o seu companheiro de time balançaram o bastão e juntos bateram a lenta bola do lançador.

O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem de base. Shaya estaria fora e isso teria terminado o jogo.

Ao invés, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem de base. Toda a gente começou a gritar:

"Shaya, corre para a primeira base. Corre para a primeira". Nunca na vida dele ele tinha corrido... Ele saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até ele alcançar a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem de base que colocaria Shaya fora, pois ele ainda estava a correr. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim ele lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem de base. Todos gritaram: "Corre para a segunda, corre para a segunda".

Shaya correu para a segunda base enquanto os jogadores em frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Shaya alcançou a segunda base, a curta parada adversária, colocou-o na direção da terceira base e todos gritaram, "Corra para a terceira". Quando Shaya contornou a terceira base, os meninos de ambas as equipas correram atrás dele gritando, "Shaya corre para a base principal". Shaya correu para a base principal, pisou nela e todas as 18 crianças o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido um campeonato" e ganho o jogo para a equipa dele.

"Aquele dia," disse o pai docemente com lágrimas caindo sobre sua face, "essas 18 crianças alcançaram a perfeição de Deus".

Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!