Há uma enorme dificuldade de viver a vida no memento presente, sem a viver com o momento futuro em mente; sendo que esta dificuldade se aplica não só a mim, mas também, pelo que vejo, aos que me rodeiam.
Alguém me disse que a dificuldade que encontra no momento presente é que esse presente não é cor-de-rosa.
Mas penso que a parte mais importante desse momento não é tanto a sua cor, mas sim a luminosidade desse momento, luminosidade como a intensidade em como se vive esse momento.
Posso comparar estes momentos, ao nosso sentido visual; os nossos olhos têm cerca de 120 milhões de células para a detecção da luminosidade, ou seja, detecção dos tons de cinza; e só cerca de 6 milhões de células responsáveis pela detecção da cor; para não falar de que cada célula que detecta os tons de cinza são cerca de 100 vezes mais sensíveis que as de detecção de cor.
O que retiro daqui?... Que talvez, como a natureza nos mostra, a cor do momento não seja o mais importante, mas sim a sua intensidade. Que interessa ser cor-de-rosa se é pouco brilhante?
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